quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

MAIS UMA CONQUISTA...

                                       


A travesti Marcelly Malta Schwarzbold, 60 anos, presidenta do Conselho Municipal de Direitos Humanos da Prefeitura de Porto Alegre e Presidenta da Igualdade - Associação de Travestis e Transexuais do Rio Grande do Sul conseguiu um feito inédito para as travestis brasileiras, a alteração do nome de batismo pelo nome social na certidão de nascimento.



Os advogados Gustavo Bernardes e Bernardo Dall'Olmo de Amorim, responsáveis pelo processo conseguiram junto à Vara de Registros Públicos através do Juíz Antônio Carlos Nascimento e Silva a retificação de seu nome no registro civil.

Para Dall'Olmo de Amorim a importância está em ter o reconhecimento do Estado da construção da identidade de gênero e não somente do caminho da patologização, como comumente são tratados os casos das pessoas transexuais. "Neste caso a Marcelly demonstra que é possível ser reconhecida legalmente como uma pessoa do gênero feminino, mesmo que se mantenha como sexo masculino na certidão de nascimento", afirma.



Feliz com a conquista, Marcelly afirmou: “parece que nasci novamente. Fico muito orgulhosa de poder saber que daqui pra frente outras travestis poderão evitar constrangimentos e humilhações e conseguirão o mesmo direito de alterar seus prenomes nas identidades", comemorou.
 
Na minha opinião,já passou da hora de as autoridades reconhecerem nossa situação e nos conceder esse direito,pois o Brasil é hj umas das 10 maiores potencias mundiais e é vergonhoso que mantenha esse perfil tão retrógrado e machista.... se quer ser primeiro mundo ,é nescessário antes de tudos rever muitos detalhes e abadonar velhos hábitos que são apenas relíquea arqueológica de sociedade atrasada!
Embora muitos juristas progrediram em seus conceitos ainda existem muita gente conservadora nesse meio,
o que só atrapalha o processo evolutivo que estamos vivendo a custa de muitas manifestação e lutas pelos
nossos direitos...é importante ser persistente para alcançar o que queremos...
 
 
A LEI PRECISA SER MAIS COERENTE E ÉTICA E READEQUAR NÓS TRANSEXUAIS E TRAVESTIS DE FORA MAIS DIGNA À SOCIEDADE.. .
 
AVANTE!