segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

COMERCIAL DA COCA-COLA CONTRA A HOMOFOBIA



Ponto positivo para a Coca-Cola que fez essa belíssima campanha.

Se muitas outras grandes empresas fizessem o mesmo seria maravilhoso.  

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

A LUTA DAS TRANSEXUAIS PARA QUE ESSA CONDIÇÃO NÃO SEJA CONSIDERADA UMA PATOLOGIA


                        Na foto Giselle Ásthon posa com Carla Amaral



 Quando Carla Amaral tinha 11 anos, o assunto do momento era Roberta Close, travesti considerada, à época a mulher mais bonita do Brasil. Ao ver as coleguinhas irem para a escola usando saias e com enfeites no cabelo, Carla, que nasceu em corpo de homem, sofria muito. “Acreditava que eu também poderia ir daquele jeito, mas, infelizmente, não foi isso que aconteceu. Tinha de ir vestida de menino e me lembro que chorava muito na sala de aula”, recorda.
Hoje uma das diretoras da Associação de Travestis e Transexuais de Curitiba, Carla, 38 anos, conta que a frustração não fez com que desistisse de querer se adequar ao gênero feminino. “Aos 15, eu já tinha começado o meu tratamento hormonal e usava roupas conforme minha identidade já definida, meu desejo de viver”, diz. Embora ainda não tenha passado pela cirurgia de transgenitalização, ela se orgulha do registro civil, no qual aparece como mulher. “A aceitação em relação ao gênero com o qual sempre me identifiquei aconteceu naturalmente”, diz.


O caso de Carla encaixa-se em uma patologia denominada transtorno da sexualidade e de gênero, classificada pela Organização Mundial da Saúde e pela Associação Psiquiátrica Americana. Entre especialistas e transexuais, porém, essa é uma caracterização polêmica. Especula-se que a origem seja genética, mas a pergunta que atormenta pesquisadores é: por que definir e diagnosticar um gênero? Para muitos, é necessário despatologizar a transexualidade, uma façanha alcançada, até agora, somente pela sociedade francesa.






No Brasil, o problema de desassociar essa condição de uma doença é que, assim, os transexuais perderiam o direito de receber tratamento gratuito pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Justamente por se considerar uma patologia é que, no país, as cirurgias e a terapia à base de hormônios, procedimentos autorizados desde 1997 pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), são realizados pelo SUS. Para ganhar os medicamentos e se candidatar à operação de mudança de sexo, o indivíduo tem de obedecer aos critérios estabelecidos por uma resolução do conselho, que inclui a necessidade de acompanhamento por psiquiatras, psicólogos, endocrinologistas, cirurgiões e assistentes sociais, com laudo emitido pelo psiquiatra, referendando a transgenitalização.



A obrigatoriedade de se diagnosticar o gênero divide as opiniões. O Conselho Federal de Psicologia (CFP), por meio do Manifesto pela Despatologização das Identidades Trans, comunica que não concorda de que se associe a condição com uma doença, ressaltando que o processo de medicamentos e cirurgias não deve ser condicionado a um diagnóstico psiquiátrico. “Defendemos o princípio da integralidade do SUS, considerando uma concepção positiva da saúde, em que a mesma não é sinônimo de ausência de doença, e, sim, do bem-estar biopssiquicossocial das pessoas”, explica o órgão, por meio da assessoria de imprensa. “Estudos de gênero e as próprias experiências vividas por pessoas transexuais demonstram que a concepção binária de gênero presente no Ocidente e o alinhamento entre sexo, gênero e desejo não é algo natural”, afirma o CFP.


Individualidade
Segundo a psiquiatra, fundadora e coordenadora do Programa de Estudos em Sexualidade (ProSex) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (FMUSP) Carmita Abdo, todo o processo de acompanhamento é importante para prevenir erros de procedimentos e consequências negativas. “O que caracteriza a transexualidade é um desconforto importante em relação ao próprio corpo e a necessidade irredutível de compatibilizar esse corpo com a identidade de gênero que o indivíduo tem de si próprio”, explica.

De acordo com Abdo, há situações em que, à primeira vista, esse parece ser o quadro. Entretanto, com o acompanhamento verifica-se que se trata de outra condição, a qual requer outro tipo de procedimentos. Para os transexuais, o tratamento consiste, atualmente, de psicoterapia por pelo menos dois anos, um pré-requisito para a cirurgia, hormonioterapia e, por fim, a operação de mudança de sexo. A especialista explica que um dos objetivos da psicoterapia é reconhecer as características individuais de cada transexual. Ela comenta que, em alguns países, quando se tem certeza da existência da condição de transexual, a hormonioterapia é iniciada antes mesmo da idade adulta. Dessa forma, o indivíduo cresce já produzindo os hormônios do gênero com o qual se identifica, algo que, no Brasil, é proibido.

“Aqui, não existe nenhuma proposta de despatologização da transexualidade. Existem apenas alguns trabalhos focais no Rio de Janeiro e em Minas Gerais”, lamenta o sociólogo Manoel Neto, que pesquisa o tema. Provavelmente, no próximo ano, o assunto será mais debatido, porém.

A campanha mundial Stop Trans Pathologization 2012, que tem representantes e simpatizantes em todos os continentes, pretende intensificar sua atuação. Entre os objetivos da plataforma ativista estão retirar o transtorno de identidade de gênero dos manuais psiquiátricos, acabar com os tratamentos de normalização binária, garantir o acesso — sem um diagnóstico prévio especializado — aos tratamentos com hormônio e cirurgias, e oferecer cobertura universal ao processo de readequação de sexo/gênero, além de combater a transfobia e lutar pela retirada da obrigação de se mencionar o sexo nos documentos oficiais.

Fonte: Correio Brasiliense.


Estamos galgando aos poucos,degraus que nos levarão à conquistas nunca antes imaginadas. 
Conquistas como dignidade,respeito e reconhecimento que todo ser humano merece mas nem sempre tínhamos,porque a ignorância humana não permitia que isso acontecesse.
Hoje vemos esses avanços com olhos de esperança e estímulo.      Boa sorte pra gente!

Pra frente é que se anda Brasil!



quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

CAMPANHA CONTRA A HOMOFOBIA GANHA APOIO DE PESO. ANDERSON SILVA E MINOTAURO TAMBÉM SÃO CONTRA INTOLERÂNCIA AOS LGBT''s

No fim de 2011,os ídolos do UFC Anderson Silva e Minotauro foram clicados para uma campanha anti-homofobia que dominou as redes sociais como facebook e twitter. Na foto, o famoso Spider Anderson aparece dando uma bitoca no rosto de Minotauro e não demorou muito para que a imagem ganhasse o mundo virtual e figurasse em vários albuns e perfis.

Ponto positivo para os atletas que,se já nos enchia de orgulho,agora então,passaram a ter a simpatia do
 público LGBT.

Isso é o que eu chamo de  "nocaute no preconceito"!










POSTURA DE MICHEL DO VOLLEY FUTURO FOI POSITIVA NO COMBATE À HOMOFOBIA NO ESPORTE





Em abril do ano passado, o meio de rede Michael, do Vôlei Futuro, foi alvo de manifestações homofóbicas da torcida do Cruzeiro durante as semifinais da Superliga, em um ginásio com 2.200 pessoas gritando “bicha” e “gay”. Após reagir ao incidente e causar repercussão nacional, o jogador avaliou que sua atitude ajudou a inibir as ofensas vindas das arquibancadas, mas admitiu que ainda convive com o desrespeito.

“Sempre vai ter uma, duas, três pessoas que vão fazer essa brincadeira, como sempre teve. Mas não vou brigar com duas pessoas em um ginásio, não vou deixar isso influenciar meu jogo. Estamos no século 21, as pessoas estão mudando, mas ainda terão alguns que não vão crescer”, declarou Michael em entrevista ao jornal Lance!.

Segundo ele, o episódio do ano passado foi um fato isolado, já que ele nunca havia divulgado sua orientação sexual. “Nunca precisei assumir para ninguém, eu sempre fui basicamente isso”, revelou Michael. Depois da repercussão do caso, ele percebeu maior reconhecimento e concluiu ter contribuído para a causa.

 “Aonde vou, todos falam que adoraram minha atitude. Isso realmente contribuiu para dar um passo muito grande para que isso não aconteça mais, pois isso pode machucar alguém. Acho que as pessoas vão pensar antes de agir dessa forma. O esporte em geral é muito machista. Isso contribui para as pessoas pararem e pensarem sobre esse tipo de torcida”, avaliou Michael.

O jogador confidenciou que nunca namorou ninguém, e tampouco se relacionou com alguém ligado ao esporte: “Até por ser gay e ter medo de alguma retaliação, sempre mantive minha vida particular muito minha”. Afinal, ele disse nunca ter conhecido outra pessoa com a mesma orientação: “Tem gente que se esconde. Não que eu esteja discriminando quem se esconde”. 




Ás vezes eu me pergunto até onde a estupidez humana é capaz chegar? Como milhares de pessoas podem ser tão medíocres e podres a ponto de serem capazes de berrar palavras que ofedam e agridam um atleta e um ser humano. Sinceramente, é muita falta de educação! Quanta cavalice! Eu fico muito preocupada com o futuro da educação no Brasil. Se essas pessoas tivesse em seus institutos de ensino aulas de educação para a Diversidade certamente essa cena arqueológica não seria possível.  Ainda bem que nosso querido Michel aproveitou a oportunidade para dar um exemplo de postura e personalidade e é de gays,travestis e lésbicas assim que o Brasil está precisando. A palavra-chave é POSTURA para combater essa EDUCAÇÃO ATRASADA.

Homofobia é uma vergonha!

domingo, 8 de janeiro de 2012

DEPUTADO ROMÁRIO DEFENDE CASAMENTO ENTRE PESSOAS DO MESMO SEXO





O ex-jogador e atualmente deputado federal Romário afirmou em entrevista ao colunista Leo Dias, do jornal O Dia, que é a favor do casamento gay e que as pessoas tem direito de fazer suas escolhas.



Romário ainda revelou que sua rotina mudou completamente após assumir uma das cadeiras do Congresso Nacional.
“Aprendi a acordar cedo e isso era uma coisa que eu odiava. Às vezes, acordo às cinco da manhã. Quando tenho que ir trabalhar em Brasília, chego lá às 9h30, quando muitos políticos chegam às 14h. Em Brasília, às quartas e quintas, às 9h já estou no gabinete trabalhando. Agora, já me acostumei. Eu estava condicionado a acordar tarde. Comecei a acordar cedo a partir de agosto de 2010, quando comecei a campanha. Fui panfletar na Central do Brasil às 4h da manhã”, contou.

Outra mudança de hábito de Romário foi a boêmia. O ex-jogador reconhece que gostava da noite, que sente falta, mas que teve que mudar para manter o casamento.

“Claro que sinto (falta). Quem é que não gosta de ver uma mulher gostosa na sua frente se mexendo? Mas tive problemas no meu casamento por conta desse negócio de noite e, pra continuar casado, tive que mudar um pouco”, disse.
 Para mim,é mais um exemplo positivo o fato de o ex-jogador ser contra o preconceito desmedido e desnecessário pelo qual nós somos vitimadas e vitimados, ainda  mais quando se trata de um símbolo de virilidade como ele é e sempre foi,afinal tem muita gente que confunde macho com machismo,duas coisas que só se  parecem na escrita, vide o caso do baixinho. 
Parabéns Deputado Romário,só que passa na pele o peso da indiferença e rejeição com minorias como é o caso também  dos especiais como sua linda filha que sabe o quanto preciso é extinguir com a discriminação.
Afinal ,ser diferente é normal.
Belo exemplo.

sábado, 7 de janeiro de 2012

SAUDAÇÕES À 2012 !



EU ESTIVE UM TEMPO SEM POSTAR DEVIDO À NECESSIDADE DE FÉRIAS,MAS ESTOU DE
 VOLTA ELABORANDO MATÉRIAS LEGAIS PARA VOCÊS. AGRADEÇO SUAS VISITAS FIEIS EM 2011 E ESPERO QUE EU POSSA CONTAR COM TODOS NOVAMENTE EM 2012.

ESTOU NUM MOMENTO MUITO ESPECIAL EM MINHA VIDA E QUERO DESFRUTAR CADA MOMENTO INTENSAMENTE.
TAMBÉM ESTOU BASTANTE SATISFEITA COM A EVOLUÇÃO E O RECONHECIMENTO DO BLOG.  E ESSE ÊXITO SE DEVE EM PARTE À VOCÊS MEUS AMIGOS  E LEITORES
TÁ NA HORA DE ARREGAÇAR AS MANGAS E COMEÇAR AS TAREFAS DO NOVO ANO.

LOGO MAIS VOCÊS VÃO CONFERIR QUE AS TRANSEXUAIS LUTAM PARA QUE ESSA ESSA CONDIÇÃO NÃO SEJA CONSIDERADA UMA DOENÇA
E FICARÃO TAMBÉM POR DENTRO DA MINHA LUTA PARA MUDANÇA OFICIAL DO NOME NO RG... AGUARDEM...


 AQUI NO GISELLE ÁSTHON NEWS : O BLOG QUE TEM INFORMAÇÃO E ENTRETENIMENTO


FELIZ ANO NOVO PARA TODOS.!